PLANO DE AULA
PÚBLICO-ALVO (ANO/SÉRIE): 2ª Série (2º ano- Ensino Médio)
FAIXA ETÁRIA: 15 a 17 anos de idade
DURAÇÃO: 1 aula 50 min
PÚBLICO-ALVO (ANO/SÉRIE): 2ª Série (2º ano- Ensino Médio)
FAIXA ETÁRIA: 15 a 17 anos de idade
DURAÇÃO: 1 aula 50 min
OBJETIVOS
• Conhecer o pensamento proposto pela escola literária
• Identificar aspectos do Parnasianismo por meio da leitura e interpretação de poesias.
• Destacar a articulação do Parnasianismo, autores e obras.
• Identificar aspectos do Parnasianismo por meio da leitura e interpretação de poesias.
• Destacar a articulação do Parnasianismo, autores e obras.
TEMA
Parnasianismo
CONTEÚDO
Introdução ao Parnasianismo
Características da poesia parnasiana
• Culto à forma
• Poesia descritiva
• Amor sensual
Estudo crítico de autores
• Olavo Bilac
• Alberto de Oliveira
• Raimundo Correia
Características da poesia parnasiana
• Culto à forma
• Poesia descritiva
• Amor sensual
Estudo crítico de autores
• Olavo Bilac
• Alberto de Oliveira
• Raimundo Correia
METODOLOGIA DE ENSINO
A disciplina será ministrada por meio de aulas expositivas e práticas didáticas que possibilitem a participação efetiva dos educandos no processo de apreensão do conteúdo programático.
ATIVIDADES
Profissão de Fé
(...)
Quero que a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito:
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito:
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!!
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!!
(...)
Celebrarei o teu ofício
No altar: porém,
Se inda é pequeno o sacrifício,
Morra eu também!
No altar: porém,
Se inda é pequeno o sacrifício,
Morra eu também!
Caia eu também, sem esperança,
Porém tranquilo,
Inda, ao cair, vibrando a lança,
Em prol do Estilo!
Porém tranquilo,
Inda, ao cair, vibrando a lança,
Em prol do Estilo!
Publicado no livro Poesias, 1884/1887 (1888).
In: BILAC, Olavo. Poesias. Posfácio R. Magalhães
Júnior. Rio de Janeiro: Ediouro, 1978
Júnior. Rio de Janeiro: Ediouro, 1978
Via Láctea - Soneto XIII
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
Olavo Bilac
Responda
1. Bilac batizou o seu poema de Profissão de fé. O que é uma profissão de fé?Por que o poeta escolheu esse nome?
1. Bilac batizou o seu poema de Profissão de fé. O que é uma profissão de fé?Por que o poeta escolheu esse nome?
RESPOSTA: É a declaração pública de uma crença. O poeta escolheu esse nome para demonstrar publicamente o que pensava sobre o ato poético.
2. Comparar o trabalho do poeta com o do ourives é uma forma bem interessante de distinguir o trabalho poético. O que você acha disso?
RESPOSTA: Espera-se que o aluno conclua que Bilac compara a poesia a uma joia, pois considera que ela precisa ser lapidada até atingir a perfeição.
3. Qual a visão de poeta que o soneto Via Láctea apresenta?
RESPOSTA: Apresenta a ideia de que o poeta é um ser privilegiado porque “ouve estrelas”. A sua sensibilidade permite situá-lo também como um romântico.
4-(FEI-SP) São características do Parnasianismo, do qual Olavo Bilac é legítimo representante:
a. predomínio da razão, individualismo.
b. determinismo biológico, retorno à Idade Média.
c. culto da forma, arte pela arte.
d. objetividade, sentimentalismo exagerado.
e. n.d.a.
ALTERNATIVA C
5-(UF-ES) O ideal parnasiano do culto da "arte pela arte" significa que o objetivo do poeta é criar obras que expressem:
a. um conteúdo social, de interesse universal.
b. a noção do progresso da sua época.
c. uma mensagem educativa, de natureza moral.
d. uma lição de cunho religioso.
e. Belo, criado pelo perfeito uso dos recursos estilísticos.
ALTERNATIVA C
6-(PUC-RS) Alberto de Oliveira é considerado o mais característico poeta parnasiano, pois suas obras evidenciam:
a. erudição linguística, descrição subjetiva e alusão à mitologia greco-latina.
b. culto à forma, descritivismo e retorno aos motivos clássicos.
c. preciosismo linguístico, recuperação dos moldes clássicos e devaneio sentimentalista.
d. lirismo comedido, sentimento nacionalista e apuro vocabular.
e. descrição pormenorizada, ruptura com os motivos clássicos e busca da palavra exata.
ALTERNATIVA B
7-(UFRS) É na confluência de ideais anti-românticos, como a objetividade no trato dos temas e o culto da forma, que se situa a poética do Parnasianismo. O nome da escola vinha de Paris e remontava a antologias publicadas(...) sob o título de Parnasse Contemporain, que incluíam poemas de Gautier, Banville e Leconte de Lisle. Seus traços de relevo: o gosto da descrição nítida, concepções tradicionalistas sobre metro, ritmo e rima e, no fundo, o ideal de impessoalidade que partilhavam com os realistas do tempo.
(Alfredo Bosi)
Com base no texto acima, referente ao Parnasianismo brasileiro, são feitas as seguintes inferências:
I.O Parnasianismo opôs-se a princípios românticos como a subjetividade e a relativa liberdade do verso.
II.Tendo seu nome calcado num termo criado na França, o Parnasianismo brasileiro seguiu um caminho estético próprio, independente e original.
III.Parnasianismo e Realismo são correntes literárias com ideais e princípios estéticos totalmente diferenciados.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e II
(D) Apenas II e III
(E) I, II e III
ALTERNATIVA E
8-(UFRS) Os parnasianos, na virada do século, notabilizaram-se por
a) elaborarem poemas de métrica rigorosa nos quais a impessoalidade do sujeito lírico permitia a perspectiva filosofante e a visada descritiva.
b) denunciarem o autoritarismo da República Velha e as más condições de vida da maioria da população dá cidade do Rio de Janeiro.
c) revelarem perícia na elaboração de poemas de quatro a seis versos cujos temas principais eram o amor não correspondido e as características da natureza nacional.
d) escreverem longos poemas narrativos em verso livre misturando mitos greco-latinos e o cotidiano das modernas metrópoles.
e) recusarem-se a participar da vida política no início da República e por retomarem a lírica religiosa de tradição renascentista e barroca.
ALTERNATIVA A
a. predomínio da razão, individualismo.
b. determinismo biológico, retorno à Idade Média.
c. culto da forma, arte pela arte.
d. objetividade, sentimentalismo exagerado.
e. n.d.a.
ALTERNATIVA C
5-(UF-ES) O ideal parnasiano do culto da "arte pela arte" significa que o objetivo do poeta é criar obras que expressem:
a. um conteúdo social, de interesse universal.
b. a noção do progresso da sua época.
c. uma mensagem educativa, de natureza moral.
d. uma lição de cunho religioso.
e. Belo, criado pelo perfeito uso dos recursos estilísticos.
ALTERNATIVA C
6-(PUC-RS) Alberto de Oliveira é considerado o mais característico poeta parnasiano, pois suas obras evidenciam:
a. erudição linguística, descrição subjetiva e alusão à mitologia greco-latina.
b. culto à forma, descritivismo e retorno aos motivos clássicos.
c. preciosismo linguístico, recuperação dos moldes clássicos e devaneio sentimentalista.
d. lirismo comedido, sentimento nacionalista e apuro vocabular.
e. descrição pormenorizada, ruptura com os motivos clássicos e busca da palavra exata.
ALTERNATIVA B
7-(UFRS) É na confluência de ideais anti-românticos, como a objetividade no trato dos temas e o culto da forma, que se situa a poética do Parnasianismo. O nome da escola vinha de Paris e remontava a antologias publicadas(...) sob o título de Parnasse Contemporain, que incluíam poemas de Gautier, Banville e Leconte de Lisle. Seus traços de relevo: o gosto da descrição nítida, concepções tradicionalistas sobre metro, ritmo e rima e, no fundo, o ideal de impessoalidade que partilhavam com os realistas do tempo.
(Alfredo Bosi)
Com base no texto acima, referente ao Parnasianismo brasileiro, são feitas as seguintes inferências:
I.O Parnasianismo opôs-se a princípios românticos como a subjetividade e a relativa liberdade do verso.
II.Tendo seu nome calcado num termo criado na França, o Parnasianismo brasileiro seguiu um caminho estético próprio, independente e original.
III.Parnasianismo e Realismo são correntes literárias com ideais e princípios estéticos totalmente diferenciados.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e II
(D) Apenas II e III
(E) I, II e III
ALTERNATIVA E
8-(UFRS) Os parnasianos, na virada do século, notabilizaram-se por
a) elaborarem poemas de métrica rigorosa nos quais a impessoalidade do sujeito lírico permitia a perspectiva filosofante e a visada descritiva.
b) denunciarem o autoritarismo da República Velha e as más condições de vida da maioria da população dá cidade do Rio de Janeiro.
c) revelarem perícia na elaboração de poemas de quatro a seis versos cujos temas principais eram o amor não correspondido e as características da natureza nacional.
d) escreverem longos poemas narrativos em verso livre misturando mitos greco-latinos e o cotidiano das modernas metrópoles.
e) recusarem-se a participar da vida política no início da República e por retomarem a lírica religiosa de tradição renascentista e barroca.
ALTERNATIVA A
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Os educando serão avaliados através da execução das atividades propostas participação na aula e também na correção dos exercícios, pois através deles identificarei se eles conseguiram ou não apreender a matéria aplicada.
RECURSOS NECESSÁRIOS
• Xerox (exercícios de fixação);
• Quadro, pincel e apagador;
• Notebook e data show.
• Quadro, pincel e apagador;
• Notebook e data show.
REFERÊNCIAS
CAMPEDELLI, S. Y. ; SOUZA, Jésus Barbosa de. PORTUGUÊS - LITERATURA, PRODUÇÃO DE TEXTOS & GRAMÁTICAS. 3. ed. São Paulo: SARAIVA, 2000
PLANO DE AULA
PÚBLICO-ALVO (ANO/SÉRIE): 2ª Série (2º ano- Ensino Médio)
FAIXA ETÁRIA: 15 a 17 anos de idade
DURAÇÃO: 1 aula 50 min
FAIXA ETÁRIA: 15 a 17 anos de idade
DURAÇÃO: 1 aula 50 min
OBJETIVOS
• Compreender a origem do Simbolismo, suas características e o momento histórico;
• Leitura e interpretação de poesias;
• Contextualizar o simbolismo com outras formas de arte produzidas neste período.
• Leitura e interpretação de poesias;
• Contextualizar o simbolismo com outras formas de arte produzidas neste período.
TEMA
Movimento Simbolista
CONTEÚDO
Introdução ao Movimento Simbolista
Situação Histórica
Características do Simbolismo
• Entre a poesia e a música
• Poesia sonora e sensorial
Simbolismo em Portugal
Estudo Crítico de autores
• Eugênio de Castro
• Camilo Pessanha
Simbolismo no Brasil
Estudo Crítico de autores
• Cruz e Sousa
• Alphonsus de Guimaraes
Situação Histórica
Características do Simbolismo
• Entre a poesia e a música
• Poesia sonora e sensorial
Simbolismo em Portugal
Estudo Crítico de autores
• Eugênio de Castro
• Camilo Pessanha
Simbolismo no Brasil
Estudo Crítico de autores
• Cruz e Sousa
• Alphonsus de Guimaraes
ATIVIDADES
ANTÍFONA
Cruz e Souza
Cruz e Souza
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...
(...)
De luares, de neves, de neblinas!
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...
(...)
Indefiníveis músicas supremas,
Harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
(...)
Harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
(...)
Do Sonho as mais azuis diafaneidades
Que fuljam, que na Estrofe se levantem
E as emoções, todas as castidades
Da alma do Verso, pelos versos cantem.
(...)
Que fuljam, que na Estrofe se levantem
E as emoções, todas as castidades
Da alma do Verso, pelos versos cantem.
(...)
Forças originais, essência, graça
De carnes de mulher, delicadezas...
Todo esse eflúvio que por ondas passa
Do Éter nas róseas e áureas correntezas...
(...)
De carnes de mulher, delicadezas...
Todo esse eflúvio que por ondas passa
Do Éter nas róseas e áureas correntezas...
(...)
VIOLÕES QUE CHORAM...
Cruz e Souza
Cruz e Souza
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
bocas murmurejantes de lamento.
soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo,
noites de solidão, noites remotas
que nos azuis das Fantasias bordo,
vou constelando de visões ignotas.
noites de solidão, noites remotas
que nos azuis das Fantasias bordo,
vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua
anseio dos momentos mais saudosos,
quando lá choram na deserta rua
as cordas vivas dos violões chorosos.
(...)
anseio dos momentos mais saudosos,
quando lá choram na deserta rua
as cordas vivas dos violões chorosos.
(...)
Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias dos violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
volúpias dos violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
Que esses violões nevoentos e tristonhos
São ilhas de degredo atroz, funéreo,
Para onde vão, fatigadas do sonho,
Almas que se abismaram no mistério.
São ilhas de degredo atroz, funéreo,
Para onde vão, fatigadas do sonho,
Almas que se abismaram no mistério.
Sons perdidos, nostálgicos, secretos,
finas, diluídas, vaporosas brumas,
longo deslocamento dos inquietos
navio a navegar à flor de espumas.
finas, diluídas, vaporosas brumas,
longo deslocamento dos inquietos
navio a navegar à flor de espumas.
1-Com relação à Antífona faça um levantamento das cores referidas no poema: que variedades de “branco” você pôde encontrar?
RESPOSTA: “Alvas”, “brancas”, “claras”, “de luares”. “de neves”, “cristalinas”.
2- A sinestesia é uma figura de linguagem que consiste na exploração dos nossos sentidos (tato, paladar, olfato etc.). Repare atentamente nos versos de Antífona: aponte exemplos de sinestesia.
RESPOSTA: “Formas fluidas”, “cristalinas”, “incensos dos turíbulos”, “horas do acaso”, “trêmulos”, “pelos versos cantem”.
3- Destaque as palavras grafadas com inicial maiúscula em Antífona: que importância tem isso?
RESPOSTA: “Formas”, “Cor”, “Perfume”, “Ocaso”, “Sol”, “Dor”, “Sonho”, “Estrofe”, “Verso”. As iniciais maiúsculas conferem um caráter simbólico a estas palavras.
A Catedral
Entre brumas, ao longe, surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Poe-se a luz a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu tristonho
Toda branca de luar.
A tarde esquiva: amargurada prece
Poe-se a luz a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu tristonho
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
O céu e todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem acoitar o rosto meu.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem acoitar o rosto meu.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino chora em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
1-Já se ressaltou que os simbolistas tiveram apreço por todo tipo de correspondência entre as coisas, num sistema de analogias. Em A catedral, que correspondência existem entre o “eu” que fala e a catedral?
RESPOSTA: O sonho do poeta é tão imenso quanto uma catedral.
2- A musicalidade é outro tipo de tentativa dos simbolistas em todos os seus poemas. Em A catedral, onde o aspecto musical é mais reforçado?
RESPOSTA: No refrão que imita um sino.
3- Esse poema sugere que o poeta acompanhou o dia em suas etapas: identique-as. Em sua opinião, qual seria objetivo do poeta ao destacá-las?
RESPOSTA: Manhã, meio-dia, entardecer, noite. O objetivo é comparar a vida a essas etapas (nascemos, crescemos, envelhecemos, morremos).
4- Há no poema uma progressão envolvendo a ideia de cor e luz. Identifique-a.
RESPOSTA: A cor e a luz são dadas pela etapa do dia que o poeta percorre (brumas, áurea seta, lírios e lilases, trevas).
5-(Futec-SP)
E sons soturnos, suspiradas mágoas
Mágoas amargas e melancolias
No sussurro monóto das águas,
Noturnamente, entre margens frias
E sons soturnos, suspiradas mágoas
Mágoas amargas e melancolias
No sussurro monóto das águas,
Noturnamente, entre margens frias
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpia dos vilões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Volúpia dos vilões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
a) Indique o recurso literário evidente no trecho de Violões que choram poema de Crus e Sousa.
RESPOSTA: Aliteração
b) Explique o efeito obtido pelo Autor através deste recurso.
RESPOSTA: O efeito de imitar o som do violão- sugestão musical.
6-(PUC-RS) Ninguém anda com Deus mais do que eu ando,
Ninguém segue os seus passos como eu sigo,
Não bendigo a ninguém e nem maldigo:
Tudo é morte num peito miscrando.
Vejo o sol, vejo a luz e todo o bando
Das estrelas no olímpico jazigo.
A misteriosa mão de Deus o trigo
Que ela plantou aos poucos vai ceifando.
Ninguém segue os seus passos como eu sigo,
Não bendigo a ninguém e nem maldigo:
Tudo é morte num peito miscrando.
Vejo o sol, vejo a luz e todo o bando
Das estrelas no olímpico jazigo.
A misteriosa mão de Deus o trigo
Que ela plantou aos poucos vai ceifando.
Um dos temas marcantes da poesia de Alphonsus de Guimarães é a....profunda e pessoal, como ilustram as estrofes citadas.
a) delicadeza b)melancolia c) religiosidade d) ternura e) evasão
ALTERNATIVA C
7-(USF-SP)"A Música da Morte, a nebulosa,
estranha, imensa música sombria,
passa a tremer pela minh' alma e fria
gela, fica a tremer, maravilhosa..."
estranha, imensa música sombria,
passa a tremer pela minh' alma e fria
gela, fica a tremer, maravilhosa..."
Os versos acima são características da época:
a) barroca, por seu sentimento religioso.
b)romântica, pelo acentuado subjetivismo e pela presença da morte.
c) parnasiana, por sua preocupação formal e pela descrição objetiva.
d)simbolista, por seus recursos expressivos que sugerem mistério e fluidez.
e)pré-modernista, pelo reflexo dos conhecimentos científicos na poesia.
b)romântica, pelo acentuado subjetivismo e pela presença da morte.
c) parnasiana, por sua preocupação formal e pela descrição objetiva.
d)simbolista, por seus recursos expressivos que sugerem mistério e fluidez.
e)pré-modernista, pelo reflexo dos conhecimentos científicos na poesia.
ALTERNATIVA D
8- (MACK-SP) Assinale a alternativa onde há um texto que não pode ser encaixado no Simbolismo brasileiro.
a)Indefiníveis músicas supremas, d)Vê como a Dor te transcendentaliza!
Harmonias da Cor e do perfume... Ma no fundo da Dor crê nobremente,
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Transfigura o teu ser na força crente
Réquiem do Sol que a Dor da luz resume... Que tudo forma belo e diviniza.
b)Mas essa dor da vida devora e)Sinto-as agora, ao luar, descendo juntas,
A ânsia de glória, o dolorido afã... Grandes, magoadas, pálidas, tateantes,
A dor no peito emudecera ao menos Cerrando os olhos das visões defuntas....
Se eu morresse amanhã.
Mãos de esperança para as almas loucas,
c)Harmonias que pungem, que laceram, Brumosas mãos que vêm brancas, distantes,
Dedos nervosos e ágeis que percorrem Fechar ao mesmo tempo tantas bocas....
Cordas e um mundo de dolências geram,
Gemidos, prantos que no espaço morrem....
a)Indefiníveis músicas supremas, d)Vê como a Dor te transcendentaliza!
Harmonias da Cor e do perfume... Ma no fundo da Dor crê nobremente,
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Transfigura o teu ser na força crente
Réquiem do Sol que a Dor da luz resume... Que tudo forma belo e diviniza.
b)Mas essa dor da vida devora e)Sinto-as agora, ao luar, descendo juntas,
A ânsia de glória, o dolorido afã... Grandes, magoadas, pálidas, tateantes,
A dor no peito emudecera ao menos Cerrando os olhos das visões defuntas....
Se eu morresse amanhã.
Mãos de esperança para as almas loucas,
c)Harmonias que pungem, que laceram, Brumosas mãos que vêm brancas, distantes,
Dedos nervosos e ágeis que percorrem Fechar ao mesmo tempo tantas bocas....
Cordas e um mundo de dolências geram,
Gemidos, prantos que no espaço morrem....
ALTERNATIVA B
9- (Pucamp-S.P) São características da poesia de Cruz e Sousa:
a)crença de que o espírito pode apreender a realidade das coisas, traçando firmemente seus contornos; versos livres; musicalidade a serviço da espiritualidade
b)abandono das visões ideais sobre o amor, por uma descrição mais direta do corpo e dos desejos; anti--romantismo; busca das “correspondências” entre os seres.
c)cuidado formal, através do verso bem ritmado, do vocabulário raro e preciso, dos efeitos plásticos e sonoros capazes de impressionar os sentidos; objetividade na descrição do mundo
d)repúdio ao sentimentalismo; adoção dos temas divulgados pela ciência e pela filosofia naturalista; apego ao soneto.
e)crença de que o poema representa uma tentativa da aproximação da realidade oculta das coisas, que a sugerem sem esgotá-la; busca de ritmos musicais e insinuantes; vocabulário litúrgico, para acentuar o mistério.
a)crença de que o espírito pode apreender a realidade das coisas, traçando firmemente seus contornos; versos livres; musicalidade a serviço da espiritualidade
b)abandono das visões ideais sobre o amor, por uma descrição mais direta do corpo e dos desejos; anti--romantismo; busca das “correspondências” entre os seres.
c)cuidado formal, através do verso bem ritmado, do vocabulário raro e preciso, dos efeitos plásticos e sonoros capazes de impressionar os sentidos; objetividade na descrição do mundo
d)repúdio ao sentimentalismo; adoção dos temas divulgados pela ciência e pela filosofia naturalista; apego ao soneto.
e)crença de que o poema representa uma tentativa da aproximação da realidade oculta das coisas, que a sugerem sem esgotá-la; busca de ritmos musicais e insinuantes; vocabulário litúrgico, para acentuar o mistério.
ALTERNATIVA A
10-(UEL- PR) Assinale a alternativa que contém apenas características da estética Simbolista.
a)Temática social; hermetismo; valorização dos tons fortes; materialismo; antítese.
b)Temática intimista; ocultismo; valorização dos tons fortes; espiritualismo; sinestesia.
c)Temática intimista; hermetismo; valorização do branco e da transparência; espiritualidade e sinestesia.
d)Temática bucólica; hermetismo; valorização do branco e das tonalidades verdes; materialismo; sinestesia.
ALTERNATIVA C
a)Temática social; hermetismo; valorização dos tons fortes; materialismo; antítese.
b)Temática intimista; ocultismo; valorização dos tons fortes; espiritualismo; sinestesia.
c)Temática intimista; hermetismo; valorização do branco e da transparência; espiritualidade e sinestesia.
d)Temática bucólica; hermetismo; valorização do branco e das tonalidades verdes; materialismo; sinestesia.
ALTERNATIVA C
METODOLOGIA DE ENSINO
A disciplina será ministrada por meio de aulas expositivas e práticas didáticas que possibilitem a participação efetiva dos educandos no processo de apreensão do conteúdo programático.
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Os educando serão avaliados através da execução das atividades propostas participação na aula e também na correção dos exercícios, pois através deles identificarei se eles conseguiram ou não apreender a matéria aplicada.
RECURSOS NECESSÁRIOS
• Xerox (exercícios de fixação);
• Quadro, pincel e apagador;
• Notebook e data show.
• Quadro, pincel e apagador;
• Notebook e data show.
REFERÊNCIAS
CAMPEDELLI, S. Y. ; SOUZA, Jésus Barbosa de. PORTUGUÊS - LITERATURA, PRODUÇÃO DE TEXTOS & GRAMÁTICAS. 3. ed. São Paulo: SARAIVA, 2000
Muito bom. Obrigada, colega!
ResponderExcluirOlá, Janeide Santos!
ResponderExcluirSeja bem-vinda ao blogue "Da Língua Portuguesa".
Agradeço sua visita.
Olá, Matheus Daniel!
ResponderExcluirGostei muito do seu blog. Me inspirou e ajudou muito nas minhas atividades.
Obrigada!
Mil estrelinhas!
Olá!
ResponderExcluirSeja bem-vindo(a) ao blogue "Da Língua Portuguesa".
Que bom que você gostou!
Agradeço sua visita.
Não tem outras escolas Literarias'
ResponderExcluir